sábado, 31 de agosto de 2013

Superfícies comerciais

Minipreço

Depois de vários avanços e recuos, Albergaria-a-Velha tem finalmente em funcionamento uma média superfície comercial, instalada pelo Minipreço, que vai funcionar diariamente, incluindo domingos e feriados.

Durante mais de 20 anos, os pequenos comerciantes conseguiram travar vários projectos, mas desta feita, os entraves foram ultrapassados e o público consumidor vai mesmo aderir à nova moda de grandes e médios espaços comerciais.

A primeira superfície comercial instalada na vila de Albergaria-a-Velha, abriu ao público na manhã do passado dia 30 de Novembro, na rua Marquês de Pombal, perto do posto da GNR.

Trata-se do Minipreço, ligado ao grupo Promodes, de que faz parte o Carrefour.

Em Albergaria-a-Velha o Minipreço optou por um espaço de média dimensão, com uma área coberta com cerca de 950 metros quadrados, a que acresce o parque de estacionamento exterior, com capacidade para 70 veículos, incluindo três lugares para deficientes.

O Minipreço vai funcionar diariamente, incluindo domingos e feriados entre as 9 e as 21 horas e conta com cinco caixas e sete funcionários, coordenados pelo gerente Hélder Santos.

Na manhã do primeiro dia registou-se um movimento considerável de clientes, que ali podem encontrar, em zonas devidamente compartimentadas e assinaladas, artigos que vão da alimentação e bebidas, ao doce e sobremesas, drogaria, detergentes, perfumaria ou talho, neste caso com carne cortada na hora ou embalada. Os clientes podem utilizar o cartão Minipreço, estando o estabelecimento dotado de serviço Multibanco, prevendo-se no futuro próximo a instalação de uma caixa automática, destinada a levantamento de dinheiro e outras operações bancárias.

O aparecimento de espaços de média e grande dimensão em Albergaria-a-Velha foi, ao longo das últimas duas décadas de forte oposição do pequeno comércio local, mas desta vez a própria Câmara Municipal, viu-se forçada a dar parecer favorável ao projecto do Minipreço, podendo em breve surgir novas áreas do género na vila ou mesmo no concelho.

Apesar desta abertura, alguns comerciantes contactados acerca de eventuais efeitos negativos para os seus pequenos supermercados, mostraram-se algo preocupados, mas conformados, acreditando, no entanto, que a ligação directa estabelecimento-cliente, muitas das vezes assente na proximidade entre as duas partes, ainda vai continuar a pesar nos hábitos das pessoas, que preferem o chamado atendimento pessoal e personalizado. De resto, em vários desses estabelecimentos continua a funcionar o ancestral hábito de muitos clientes irem adquirindo bens e produtos que liquidam no final do mês, quando recebem o cheque do vencimento, que serve para pagar a conta e receber o troco em dinheiro «vivo», destinado à restante gestão da vida das famílias. E como reconhecem empresários e consumidores, esta faceta vai continuar e deste moda mantém uma ligação que em muitos casos já vem dos tempos das lendárias mercearias, lojas e tabernas do século passado.

Jacinto Martins / Jornal de Albergaria

Intermarché chega ao concelho de Albergaria-a-Velha

O Grupo Os Mosqueteiros abriu um supermercado Intermarché, em Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro.

A loja ocupa 1.135 metros quadrados e foi alvo de um investimento de três milhões de euros.
O Intermarché é dotado de uma galeria comercial, composta por duas lojas e uma cafetaria, que permitiu a criação de 40 novos postos de trabalho.

A área de influência do supermercado atinge 25.900 potenciais clientes residentes no concelho de Albergaria-a-Velha.

Rita Gonçalves, Hipersuper, 04/12/2009

Câmara recusa média superfície
 
A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha emitiu parecer desfavorável à instalação de uma média superfície comercial, ligada ao grupo Jerónimo Martins. A decisão foi tomada por maioria, com o voto contra do vereador do PS, Jesus Vidinha, que na sua declaração de voto entende que as razões apontadas no parecer dos técnicos da autarquia, e que foram tomados em consideração pelos vereadores da maioria PSD, não são suficientes para não aprovar as pretensões do grupo retalhista. A média superfície pretendia instalar-se na zona da Cruzinha, na fronteira das freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior, nas actuais instalações da Sociedade de Madeiras do Vouga, numa área de dois hectares (20 mil metros quadrados).

A Câmara Municipal foi solicitada pela Direcção Regional de Economia do Centro a localização da média superfície e em função da informação dos técnicos deliberou indeferir, para já, a sua eventual instalação, com base no que é considerada «perturbação das condições de trânsito», um vez que o principal acesso à superfície comercial se iria situar numa curva do IC2. Todavia, na resposta enviada à Direcção Regional de Economia do Centro, a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha informa que «poderá rever a situação, caso haja um parecer favorável, por parte da EP- Estradas de Portugal – EPE». Em última instância, caberá à EP decidir acerca dos problemas de trânsito e da sua perigosidade, sendo no entanto admissível e ao que foi possível apurar, que a instalação de semáforos no IC2, na zona de acesso ao hipermercado, pode, eventualmente, resolver o impasse actual.

Caso a média superfície venha a instalar-se em Albergaria-a-Velha, será a primeira a optar por um espaço com estas características, depois de, no final de 2005, o Minipreço ter instalado um espaço com cerca de metade dos dois hectares pretendidos pelo grupo Jerónimo Martins.

Jacinto Martins, Diário de Aveiro, 09/02/2006

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