terça-feira, 29 de maio de 2012

Nova biblioteca

Restauro dos tectos da Nova Biblioteca

O início de um trabalho notável de recuperação dos tectos do antigo edifício. Como um simples operário com a 4.ª classe nos pode dar lições. Um prazer que tenho de poder acompanhar este trabalho.

Eduardo Costa Ferreira

(Coordenador da Equipa Multidisciplinar da Nova Biblioteca)
Março/2012

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(na imagem) Um centro de um dos tectos

ECF - Albergaria vai ter orgulho deste trabalho de equipa.

(...)

DBF - Caro Arqt.º Eduardo, a minha modesta colaboração tenta apenas minimizar o que julgo ter sido um erro crasso e um crime contra o Património perpetrado pela Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. As gerações vindouras o dirão. Julgo que teria sido melhor apenas um restauro integral do palacete da Boa Vista, com a construção de um novo edifício "acopulado" pelo lado nascente. E até os contribuintes agradeciam. Mas esta é apenas a minha modesta opinião.

ECF - A destruição verificou-se com a instalação da padaria. Respeito contudo a sua opinião, e sabe que o digo sinceramente, por isso lhe pedi a sua colaboração e comentários em vários momentos. Felizmente o fiz, e por isso lhe agradeço. Contudo gostava mais de realçar que a sua colaboração foi antes um factor de enriquecimento da intervenção e não tanto um guardião contra os disparates. O que se pretendeu fazer foi exactamente preservar e recuperar um edifício que se degradava todos os dias. Penso que de todas as ocupações anteriores terá sido esta a que teve mais respeito pelo edifício, a sua história e a sua preservação. Que eu saiba, nenhuma outra, à excepção da sua construção teve tanto cuidado nos trabalhos de adaptação para instalação de uma actividade. O volume de obra poderá ser enganador, mas o respeito foi total.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Noticiário









Bouquet de Angeja (século XIX)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quinta, Castelo e Palacete da Boa Vista

A quinta, castelo e palacete da Boa Vista situam-se na Praça Rainha D. Teresa (antiga Praça Velha) em Albergaria-a-Velha e foram mandados edificar no final do século XIX pelo capitalista João Patrício Álvares Ferreira.

(...)

Depois das inúmeras incorrecções que temos lido sobre este edifício, desde o nome à época a remonta, quem o mandou edificar, as funções que teve, as histórias fantásticas que dele se contam e do avançado estado de degradação a que chegou, julgamos ser hora de trazer a público um resumo da história deste edifício.

(...)

A 1 de Agosto de 1897 João Patrício faz um requerimento ao Director das Obras Publicas do Distrito de Aveiro informando de que pretende reconstruir a sua casa de habitação sita à Praça Velha, a correr com a estrada real n.º 10, do Porto a Lisbôa; e que durante a dita reconstrução precisa de occupar em toda a extensão do mesmo predio parte da respectiva estrada, e que lhe for designada, para deposito de materiaes, a qual pretende vedar com tapamento de madeira, até á conclusão das obras.

(...)

O DESTINO DO CASTELO E PALACETE DA BOA VISTA APÓS A MORTE DE JOÃO PATRÍCIO ÁLVARES FERREIRA

Após a morte de João Patrício Álvares Ferreira, em 1922, sem geração, a propriedade da Boa Vista54 foi dividida em virtude de parte da mesma ser da herança indivisa de sua mãe D. Matilde Angélica Álvares de Carvalho. Assim, depois de alguns anos em que o caso percorreu os tribunais, coube à viúva, D. Henriqueta Guilhermina Severim de Avelar Álvares Ferreira, o palacete e a quinta da Boa Vista, ficando a parte do castelo (torreão) para a posse de seu irmão e sobrinho, Patrício Theodoro Álvares Ferreira e Delfim Álvares Ferreira.

Em 1928 foi feito o levantamento topográfico da quinta por Viriato da Silva Vidal, o qual avaliou a propriedade em 62.994$60 (excluindo o palacete e o castelo).

A parte composta pelo palacete e pela quinta da Boa Vista, foi depois deixada em herança por D. Henriqueta Guilhermina Severim de Avelar Álvares Ferreira, por escritura de 16 de Outubro de 1935, ao médico Dr. Gualberto Moniz Vargas e sua mulher D. Georgina Moniz Vargas, residentes no Arco do Cego, n.º 49, em Lisboa.

Estes, por sua vez, venderam em Dezembro do mesmo, por 70.000$00, à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. Passou depois, por alguns anos, a servir de armazém de materiais, permanecendo a restante parte encerrada. Posteriormente, na década de 40, ai foi fundado e instalado o Colégio de Albergaria, sob a Direcção do Dr. Afonso Henriques Pereira e Dr. Armando Marques da Silva.

Em data anterior a 1954, a municipalidade vendeu esta parte, pelo valor de 351.000$00, ao Dr. Bernardino Corrêa Telles de Araújo e Albuquerque, Juiz de Direito aposentado (antigo Presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha de 1934 a 1945), que a vendeu em 6 de Agosto de 1958, por 400.000$00, a Artur Martins de Almeida, proprietário, emigrante recém regressado a Albergaria-a-Velha. Este, por sua vez, aí teve temporariamente residência, um restaurante no primeiro andar do palacete, e depois arrendou o rés-do-chão à Sociedade de Padarias Beira Vouga, Ld.ª. Esta sociedade veio a adquirir o imóvel em 10 de Abril de 1964, pelo preço de 610.000$00, mantendo as instalações da sua padaria no rés-do-chão, alugando parte do primeiro andar e mantendo igualmente a sua sede numa dependência do primeiro andar. Já em 1999, foi a vez da Câmara Municipal voltar a adquirir o palacete quinta da Boa Vista, mantendo desde então o imóvel encerrado, e utilizando a parte da quinta apenas uma ocasião por ano para aí organizar o “Albergaria Convida”, uma espécie da “Feira das Tasquinhas”.

Quanto à parte do castelo da Boa Vista (Torreão), ou seja, apenas a parte acastelada, deu origem a um prédio autónomo do anterior. Esta, passou depois do falecimento de Patrício Theodoro Álvares Ferreira, para seu filho único Delfim Álvares Ferreira e seus herdeiros: Dr. Patrício Bismarck Bento Álvares Ferreira do Agro e Orlando Bismarck Álvares Ferreira.

No final da década de 50, quando Artur Martins de Almeida adquiriu o palacete e a quinta, pretendeu comprar a parte acastelada para poder unificar a totalidade da propriedade. Nessa altura, acompanhado do Prof. Eduardo Nunes Marques, apresentou-se a Delfim Álvares Ferreira indagando do interesse deste alienar aquele imóvel. Foi-lhe então pedida a quantia de 50.000$00, verba que foi achada exagerada saindo gorado o negócio. No entanto, passado pouco tempo, o pequeno muro que separava o salão do terraço do castelo foi derrubado e iniciar-se-ia uma ocupação da parte acastelada.

No seguimento dessa atitude, foi apresentada pelo Dr. Adolfo de Almeida Ribeiro, na qualidade de advogado de Delfim Álvares Ferreira e herdeiros, uma acção no Tribunal Judicial de Albergaria-a-Velha em 1968. Posteriormente, a ocupação dessa parte manteve-se por parte da Sociedade de Padarias Beira-Vouga, Ld.ª, que entretanto havia comprado a parte pertencente a Artur Martins de Almeida, mantendo-se a restante em nome de Delfim Álvares Ferreira e herdeiros.

Delfim Bismarck Ferreira, Revista Patrimónios, 2010

(pequeníssimo extracto desse estudo; a imagem foi retirada do referido estudo)

A partir de 1953 o colégio abandonou o Torreão e passou para as actuais instalações. A nova biblioteca municipal vai ser instalada na Quinta do Torreão, mediante negociações que a Câmara vem desenvolvendo em parceria com o Instituto Português do Livro e Bibliotecas. A adaptação da Casa Torreão a Biblioteca Municipal estava inscrita no PPI desde 2005.

Complementar

QUINTA DA BOA VISTA – DOCUMENTAÇÃO

Na resposta do solicitado pela Câmara Municipal relativamente à apresentação de documentação comprovativa das alegações formuladas por Orlando Bismarck Álvares Ferreira na sua exposição apreciada em reunião camarária de 20/10/1999, respeitante à titularidade do castelo (Torreão), é apresentada uma exposição, em seu nome e em representação de seu irmão, Dr. Patrício Bismarck Bento Álvares Ferreira do Agro (...)

Analisada a exposição, bem assim, o parecer jurídico emitido sobre a matéria pela Mário Gaioso e Associados, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, informar que os elementos apresentados não são convincentes, no sentido da prova que se arroga. Deverá ser dado conhecimento do teor da presente deliberação à Sociedade Padarias da Beira Vouga, Lda.

AQUISIÇÃO DO PALACETE E QUINTA DA BOA VISTA - EXPOSIÇÃO

Foi presente uma carta de Orlando Bismarck Álvares Ferreira, residente nesta vila e datada de 20 de junho de 2000, em que informa a Câmara Municipal de que continua a requerer e a reunir toda a documentação necessária ao bom andamento e conclusão do processo relativo ao “Castelo da Boa Vista” ou “Torreão”.

13/09/2000-51

CONTRACÇÃO DE EMPRÉSTIMO ATÉ 150.000 CONTOS PARA AQUISIÇÃO DA QUINTA DA BOA VISTA – ADJUDICAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROPOSTA CONTRATUAL

Decorrido o prazo da audição prévia, nos termos do Código do Procedimento Administrativo e não se tendo verificado qualquer reclamação, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, adjudicar a contracção do empréstimo de longo prazo até 150.000 contos ao Banco Espírito Santo, com base no relatório de avaliação elaborado pelo Júri designado para o efeito.

De imediato, foi presente a proposta contratual apresentada pelo Banco Espírito Santo, relativa à contracção de empréstimo de longo prazo, para investimento, até ao valor de 150.000 contos, destinado à aquisição da Quinta da Boa Vista, a qual se dá aqui como inteiramente reproduzida para todos os efeitos legais e cuja cópia fica anexa à presente acta, fazendo parte integrante desta deliberação.

Após larga troca de impressões, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta contratual do Banco Espírito Santo.

---

--Quinta Torreão - Data: 23/02/2001 BES - Capital contratado: 748.196,85€
--Fabrica de Papel de Valmaior - Data: 09/12/2002
--Aq. terreno na Azerveira

2003: Câmara de Albergaria-a-Velha Sem Dinheiro para Investir

Actual executivo camarário de Albergaria-a-Velha (PSD) herdou do seu antecessor (CDS-PP) uma dívida equivalente ao orçamento municipal de ano e meio, segundo um relatório da empresa de auditoria Deloitte & Touche ontem divulgado. Citando o relatório, o presidente da Câmara, João Agostinho, precisou que a dívida que transitou do anterior executivo, liderado por Rui Marques, foi de 16,8 milhões de euros (3,36 milhões de contos), num município que orçamenta habitualmente 11 milhões de euros (2,2 mihões de contos).

"A situação herdada vai afectar praticamente todos os recursos do município durante 2003 e parte dos que terá em 2004. Como o orçamento é pequeno e queremos honrar todos os compromissos herdados, só poderemos executar nos próximos tempos um conjunto restrito de pequenas obras", lamentou o autarca. Apoiado no relatório, João Agostinho acusou o anterior executivo de cometer algumas "barbaridades", como a adjudicação de obras sem ter garantido os terrenos necessários, citando o caso de duas infra-estruturas na freguesia da Branca. "A revisão destas situações e consequentes ajustamentos provocaram custos na ordem das várias centenas de milhar de euros para, finalmente, tornar todo o procedimento claro e transparente", observou.

Uma grande fatia da dívida autárquica deve-se ao investimento em projectos para os quais não existia financiamento garantido pelo III Quadro Comunitário de Apoio (QCA), frisou o autarca, citando o relatório da Deloitte & Touche. O relatório revela, também, uma baixa taxa de execução das obras planeadas, precisando que em 2001 se realizaram "menos de metade" dos investimentos apresentados no respectivo Orçamento e Grandes Opções do Plano. João Agostinho acusa, ainda, o anterior executivo de gerir a zona industrial concelhia de forma "pouco transparente". "Sem modelo de gestão definido nem regulamento, a atribuição de lotes não era feita de forma transparente, havendo uns processos que demoravam quatro meses e outros quatro anos", disse, explicando que a empresa auditora classifica a situação na zona industrial como "caótica".

Para além da análise da situação financeira entre 1998 e 2001, a auditoria analisou o modelo organizativo da autarquia, divisão por divisão, realçando os aspectos a mudar para garantir um funcionamento mais eficiente e próximo do munícipe, nomeadamente uma maior celeridade na análise de processos, que demorava, em média, durante 2001, 216 dias úteis. "A divisão de obras particulares já está a sofrer uma mudança profunda em prol da eficiência com a redução do tempo de análise dos processos. Tal é conseguido através da eliminação de certas etapas que são agora simplificadas com o simples despacho do vereador responsável", explicou João Agostinho.

Contactado pela agência Lusa, o anterior presidente da Câmara escusou-se a comentar detalhadamente um relatório que disse desconhecer. "É lamentável que eu seja vereador no actual mandato e não tenha tido acesso ao relatório antes da comunicação social", disse Rui Marques, contestando apenas a dívida que é imputada ao seu executivo. "No último ano do meu mandato, a conta de gerência fechou com uma receita superior à despesa em cerca de 30 mil contos (150 mil euros)", garantiu.

Público, 04/01/2003

Esta transposição da notícia é apenas para efeitos informativos não tendo em conta posteriores desenvolvimentos à notícia.

domingo, 20 de maio de 2012

Rui Marques 2001 - CDS


Caros Albergarienses:

Consciente de que nas eleições autárquicas, não se vota em partidos, antes se escolhem personalidades, suspendi há já alguns anos uma carreira médica para me dedicar a um outro trabalho comunitário não menos aliciante – A Presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.

Fi-lo convicto de que o meu contributo ainda que modesto, associado ao de alguns outros muito poderia ajudar o concelho a encetar pela via do desenvolvimento e do progresso, sempre com o propósito de elevar os níveis de bem-estar das pessoas integradas na nossa comunidade.

Esta convicção inicial veio felizmente a confirmar-se.

Conciliando-se um conjunto de factores, o concelho mudou muito em poucos anos e mudou para muito melhor.

Confirmam-no todos os indicadores estatísticos provenientes das mais variadas fontes. Só não constata mesmo, quem, de facto não quer.

Agora, com resultado à vista, reflectindo sobre estes anos de intenso trabalho e dedicação, sinto que valeu a pena.

Hoje, quando associo o passado ao futuro junto a felicidade ao entusiasmo, a tranquilidade à confiança, a recompensa à determinação.

Sei que há ainda muito para fazer e que a minha disponibilidade é ainda maior.

Temos novos e valorosos projectos em curso; acompanha-me uma equipa renovada com pessoas de excepcionais qualidades humanas e intelectuais e adquiri uma experiência e um conjunto de conhecimentos que me parece não dever ser desaproveitado pelo município.

Sustentado num trabalho sério, dedicado e profícuo cujo resultado está à vista, quero prosseguir no próximo mandato com um conjunto muito ambicioso de investimentos de que o concelho muito beneficiará.

Assim, de entre muitas outras acções previstas, propomo-nos:

· Solicitar ao Parlamento a elevação de Albergaria-a-Velha a cidade
· Criar a Polícia Municipal.
· Construir a Biblioteca Municipal – Acordo já assinado com o Governo. Projecto elaborado pelo Sr. Arqº Siza Vieira. Terrenos em expropriação.
· Construir o Centro Cultural da Branca – Obra em concurso público. Projecto elaborado pelo Sr. Arqº Carrilho da Graça. Terrenos em expropriação.
· Concluir a construção da Piscina Municipal de S. João de Loure – Obra iniciada.
· Construir a Piscina Municipal da Branca – Obra já adjudicada.
· Construir o Pavilhão Gimnodesportivo de Alquerubim – Projecto em fase de conclusão.
· Ampliar o Serviço de Urgência do Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha – Projecto em curso. Acordo estabelecido com o Governo.
· Apoiar a COMFA na construção do Pavilhão Gimnodesportivo de Angeja – Projecto em fase de conclusão.
· Requalificar a Fábrica de Papel de Vale Maior por forma a dar-lhe utilidade pública.
· Apoiar o Grupo de Telhadela na construção do Pavilhão Gimnodesportivo de Telhadela.
· Concluir a construção dos 48 fogos de Habitação social em Alquerubim – Obra em curso.
· Ultimar o processo para a construção dos 180 fogos de Habitação a custos controlados no Alto de Assilhó – Projectos já concluídos.
· Promover projectos de Habitação a custos controlados em várias freguesias.
· Requalificar a Rua José Gonçalves de Pinho, em Frossos.
· Construir a Variante de Angeja – Projecto elaborado.
· Construir a Rede de saneamento de S. João de Loure – Já adjudicada.
· Construir a Rede de saneamento de Alquerubim – Já adjudicada.
· Construir a Rede de saneamento na Branca – Já adjudicada.
· Construir o Quartel dos Bombeiros.
· Requalificar o Mercado Municipal.

Alguns destes empreendimentos já estão em marcha imparável, outros necessitam ainda de grande empenhamento para terem início,

Com o vosso apoio que, desde já, agradeço, contem com o melhor do meu esforço para os prosseguir e assim engrandecer este concelho que a todos nos deve honrar.
Um abraço amigo.

Rui Marques / CDS

Obra   Mensagem  Projectos

Página de campanha de Rui Marques à Presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. url: http://www.ruimarques.cjb.net/

As eleições acabaram por ser vencidas pelo PSD (João Agostinho Pinto Pereira) após a permanência de Rui Marques como presidente da autarquia durante 16 anos - entre 1985 e 2001.

Entrevistas a Rui Marques em 2000 e em 2007.

sábado, 19 de maio de 2012

Eleições Autárquicas 2001

Bolsa Autárquica 2001

Rui Marques (CDS-PP), Albergaria-a-Velha - Apesar de jovem, é um verdadeiro dinossauro autárquico, tendo sido reeleito sucessivamente desde o final da década de 80. O seu principal adversário será o social-democrata João Agostinho Pereira, presidente da Junta de Alquerubim.

Público, 19/05/2001

João Agostinho Pinto Pereira, professor, 43 anos, apresentou esta terça-feira a sua candidatura à presidência da Câmara de Albergaria-a-Velha.

Pinto Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Alquerubim, lidera, também, a comissão política concelhia do PSD. Uma escolha que acaba por ser natural. "Foi por unanimidade", sublinha o candidato.

O PSD arranca para a disputa eleitoral do final do ano com fundadas esperanças em destronar Rui Marques (CDS/PP) do cadeirão da presidência. Os sociais-democratas apostam, de resto, em capitalizar o desgaste dos sucessivos mandatos da maioria popular.

Mudança

"Vamos construir um projecto de mudança", anunciou Pinto Pereira, que pretende nos próximos meses envolver a comunidade de Albergaria-a-Velha num debate alargado, recolhendo, desta forma, elementos para o programa eleitoral. Mais riqueza, maior partilha, atenção aos jovens figuram entre as preocupações enunciadas na apresentação.

O candidato do PSD considera que o concelho tem "um enorme potencial" e não é devidamente aproveitado, comprometendo-se, desde já, a "exercer a função com as pessoas". Pinto Pereira deseja protagonizar uma candidatura "suprapartidária" com uma "equipa forte e coesa" que exerça o cargo de forma "inovadora e ambiciosa, delegando mais nas freguesias".

Esperanças

Em 1997, o PSD, através de Rogério Camões, foi o segundo partido mais votado com 37,7 por cento (4724 votos), alcançando 3 mandatos na Câmara. Rui Marques (CDS/PP) conquistou o quarto mandato na presidência com uma vantagem tangencial de 91 votos. Adelino Pereira Santiago foi o candidato do PS nas últimas eleições arrecadando 18,8 por cento da votação (2359 votos).

O concelho de Albergaria-a-Velha tem oito freguesias, sendo 4 do PSD, 3 do PP e 1 do PS. Os sociais-democratas presidem à mesa da Assembleia Municipal.

Noticias de Aveiro. 10/04/2001

Candidatos

Rui Marques - PP (presidente em exercício, recandidato) 
João Agostinho -  PSD
Hernâni Aidos - PS
Maria Isabel Freitas - CDU
Delfim Bismarck - Independente
Vitor Valente - BE

Autárquicas 2001
Eleitores Inscritos: 19 687
Votantes: 13 012

PPD-PSD: 42.3%
CDS-PP: 41.2%
PS: 8.3%
Grupo Cid.: 3.5%
PCP-PEV: 1.3%
BE: 0.8%
Abstenção: 33.9%
Brancos/Nulos: 2.7%

Dados disponíveis no Sistema de Informação Sales Index da Marktest


Assembleia Municipal

José António da Piedade Laranjeira - Presidente

Mandatos: Janeiro 2002 a Novembro de 2005

Constituição da Assembleia:

Presidente: José António da Piedade Laranjeira
1ºSecretário: Mário Ferreira Couto
2ºSecretário: Carlos Manuel Melo Mortágua
Vogais: Fausto Miguel Vidal Meireles Azevedo
Alberto Emanuel Campos Bastos Camões Sobral
Rogério São Bento Camões
Rufino Simões de Carvalho Costa
José António de Pinho Laranjeira
Adalberto da Silva Caravalho
Jorge da Silva Melo
José Manuel Lobo Bonifácio
Carlos Alberto de Almeida Coelho Silva Resende
Saúl Oliveira Silva
José António Nogueira Santo Amaro Pereira
José Carlos Ribeiro dos Santos
Manuel Martins da Silva
Leonel António Melo Morais da Silva
Marisa Pereira Paço
Adelino Pereira Santiago
Maria Isabel Silva Brandão Amaral
Eduardo Nuno Pereira Marques
José Manuel Torres e Menezes
Carlos Manuel Moreira Branco
José Manuel Dias Neves
Fernando Soares Ferreira
Sandra Isabel Silva Melo Almeida
Manuel Henrique Araújo Martins
Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa
Carlos Manuel Silva Santos

https://www.cne.pt/sites/default/files/dl/resultados_al_2001.pdf

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Autárquicas 97 - PS




vamos fazer Albergaria melhor

Albergaria é local acolhedor há séculos.

É uma das terras Portuguesas mais Europeias devido à sua privilegiada situação de centralidade e cruzamento de vias, estruturas e serviços.

Contudo, os caminhos do futuro têm vindo a escapar por entre os dedos de Albergaria. Passam as pessoas e os serviços, mas não param. A falta de estruturas de acolhimento e de cuidado na preservação e divulgação do património e ainda o não aproveitamento da beleza multifacetada do concelho, bem como a falta de cuidado no urbanismo, levam à total ausência de atractivos para quem nos visita.

Basta de oportunidades perdidas!

Vamos colocar na Presidência da Câmara quem saiba, tenha capacidade e vontade de agarrar o futuro.

A experiência de gestão do nosso candidato, as dificuldades vencidas, o conhecimento das leis, o dinamismo da sua personalidade, a sua forte vontade de vencer, a sua cultura e forte ligação à juventude, são garantia de um futuro que as laboriosas gentes do concelho de Albergaria merecem e têm direito.

Esta terra promissora precisa e aspira a desenvolvimento, mas precisa igualmente de solidariedade, de preservar a sua cultura, de ver o seu valioso património conservado mas não adulterado, de ver cuidada, divulgada e valorizada a sua beleza natural.

O incentivo à ocupação da juventude, o fomento do desporto (sobretudo dos mais jovens), um programa de atenção e combate à pobreza, o efectivo apoio aos clubes, associações e instituições de carácter altruísta, cultural e social, são necessidades eminentes da nossa sociedade. Sem isto não se consegue qualidade de vida, não se consegue levar avante o combate à droga e marginalidade.

Para que todo o concelho e sobretudo as suas zonas mais afastadas possam encarar o futuro com optimismo é necessário um bom gestor para Presidente da Câmara, com conhecimento dos valores, provas dadas no efectivo apoio à cultura e desporto, dinâmico e igualmente conhecedor das leis, …

… e esse candidato é ADELINO SANTIAGO…

… Candidato independente proposto pelo Partido Socialista que deve ser apoiado por todos nós que gostamos dos nossos filhos, da nossa cultura, do progresso da nossa terra!

Vamos fazer melhor! Vamos fazer Albergaria melhor!

Autárquicas 97

Breve perfil do candidato

Adelino Pereira Santiago, 44 anos de idade, é casado com a professora Zélia Santiago, natural de Paço, freguesia de Silva Escura, concelho de Sever do Vouga e tem uma filha, Inês Santiago, de 17 anos.

Filho de uma família de agricultores humildes e de baixos recursos, estudou no seminário de Calvão e no de Aveiro, vindo a concluir os estudos secundários no Colégio de Sever do Vouga.

Ingressou em 1972 como voluntário da Força Aérea Portuguesa, onde teve o posto de Oficial Miliciano (Alferes), passando pela OTA, Alverca do Ribatejo e ano e meio em Angola (Negage) de Fevereiro de 1974 a Agosto de 1975. Na Força Aérea desempenhou funções administrativas, de Gestão e de Justiça.

Terminados os quatro anos na Força Aérea (1976), ingressou na Universidade de Coimbra onde fez o 1º e 2º anos do Curso de Direito e iniciou o 3º ano.

No início de 1979 interrompeu os estudos para trabalhar a tempo inteiro na empresa "Minas e Metalurgia, SARL", do Palhal, Branca, começando por trabalhar no Serviço de Pessoal. Ainda nesta empresa, concorreu a um lugar na Informática e admitido, tirou cursos de Introdução à Informática, de Programação de Computadores, de Sistemas Operativos e estagiou na ARSOPI (Vale de Cambra). Trabalhou controlando um Sistema Informático Multiposto e fazendo programas até 1982.

Em 1982 sai desta empresa, passa a morar em Albergaria-a-Velha trabalhando na Caixa de Crédito Agrícola de Sever do Vouga.

Mais tarde dá aulas ao Ensino Preparatório e Secundário (Português, História, Economia, Informática, Trabalhos Administrativos, etc.) e ao mesmo tempo termina o Curso de Direito, que conclui em 1985, sempre com bom aproveitamento.

Nesta data inicia o Estágio de Advogado, que conclui em 1987, passando a exercer Advocacia.

Ainda em 1987 abre a primeira empresa de informática em Albergaria-a-Velha (APS).

Dotado de uma enorme força de vontade e com uma extraordinária capacidade de trabalho e dinamismo, consegue gerir esta firma de computadores, exercer Advocacia, dar aulas no Ensino Secundário, elaborar programas e manuais e ainda dar Cursos de Informática.

Esta empresa, sua propriedade, tem crescido acima dos 40% ao ano, sempre com bons resultados, e é hoje conhecida a nível nacional e internacional. Vende para todo o país incluindo ilhas, e expõe nas principais feiras de informática do país.

Conhece e fala fluentemente o Inglês e Francês e ainda um pouco de Alemão.

Visita regularmente feiras internacionais e conhece países como os Estados Unidos da América, Canadá, Angola, Inglaterra, Alemanha, França, Suíça, Holanda, Bélgica, Espanha, etc.

Sempre se ligou à juventude e à cultura com especial apetência pelos domínios novos.

Na comunidade onde se insere participa e subsidia actividades culturais, recreativas e desportivas.

Patrocina eventos, nomeadamente da juventude, sendo igualmente sócio de vários clubes e associações.

É convidado e participa regularmente em acções de formação, colóquios, congressos e apresentações, quer em Portugal quer no estrangeiro.

Assina vários jornais e revistas, não descurando a sua formação e permanente actualização.

Fez parte das Comissões de Honra de Albergaria-a-Velha das candidaturas do Dr. Mário Soares e Dr. Jorge Sampaio à Presidência da República.

Tem sido candidato aos diversos órgãos autárquicos como Independente nas listas do Partido Socialista.

Autárquicas 97 - PS - Adelino Pereira Santiago
http://www.uebe.pt/ps/albergaria/index.html


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Portada


 A PORDATA é um serviço público, um projecto destinado a todos, pensado para um vasto número de utentes que comungam do interesse em conhecer, com confiança e rigor, mais sobre Portugal. É, por isso, com imenso orgulho que passo, a partir de hoje, a partilhar esta fonte de informação com todos os que possam dela necessitar.  ver mais
 
Maria João Valente Rosa
Directora do Projecto

Recentemente  foi acrescentada a possibilidade de fazer pesquisas por municípios.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Obras de adaptação do Palacete da Boa Vista a Biblioteca Municipal


O projecto, que vai implicar um investimento de 1.418.755,49 euros, foi adjudicado à empresa SCARP – António Rodrigues Parente, S.A., sendo que o prazo de execução é de 20 meses.

 O projecto da nova Biblioteca Municipal, da autoria do arquitecto Eduardo Costa Ferreira, prevê uma área bruta de construção de 1.906,10 m2, sendo que o modelo de estrutura a adoptar será o tipo B.M.2, definido no Programa de Apoio às Bibliotecas Públicas da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas.

Para além de preservar os aspectos de maior valor patrimonial do palacete – onde se incluem as nove telas de Domingos da Costa (1910) que já foram retiradas para restauro em Junho – a Biblioteca vai ter um corpo novo, que vai surgir nas traseiras do actual edifício. Em termos de distribuição de espaço, vão existir duas zonas: uma de serviço interno e uma outra de serviço público. Na primeira, a ocupar, essencialmente, a cave e o sótão, teremos gabinetes de trabalho, sala de manutenção, depósito central de documentos, depósito de difusão, sala de informática, arrumos, instalações sanitárias e uma sala de reuniões (esta no 1º andar). Quanto à zona de serviço público, o projecto contempla um átrio, com espaço de cafetaria/bar, a secção de adultos, a secção infantil e uma sala polivalente, também no 1º andar. É de destacar que as secções de adultos e crianças funcionarão em dois pisos diferentes, mas no mesmo volume espacial. No caso da área dos adultos, a zona de “mezzanine” parcial será destinada às tarefas de exigência mais reservada. Já na área das crianças, o piso superior estará vocacionado para a consulta local, enquanto no piso inferior se desenvolverão as actividades para o público infantil. É de realçar, ainda, a existência de uma sala polivalente no 1º andar, ideal para palestras, apresentações de livros e outras actividades culturais.

 Com a nova Biblioteca Municipal, Albergaria-a-Velha ganha mais um espaço de qualidade que, juntamente com outros equipamentos (dos quais se pode destacar o novo Cine-Teatro Alba), vai conferir uma nova dinâmica cultural ao Município.

Carlos Diniz,  Anteprojectos , 06/10/2010