sábado, 25 de junho de 2011

Carta de Couto de Osseloa - 1117

Origens de Albergaria em livro

Chama-se "Carta de Couto de Osseloa - 1117" e é a mais recente edição da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, onde está retratada a origem do concelho. No ano de 1117, a infanta rainha D. Teresa, mãe do primeiro rei de Portugal, concede a carta de couto de Osseloa a Gonçalo Eriz, um rico proprietário da terra do Vouga, na qual se institui uma albergaria, a expensas de ambos, com o intuito de prestar apoio aos viajantes.Este livro surgiu da vontade que tínhamos, no seguimento do trabalho que temos vindo a desenvolver ao nível de documentos de importância histórica para o concelho, tal como foi o caso do Foral de Angeja", explica o vereador Licínio Pimenta. Esta obra é considerada "uma certidão de nascimento de Albergaria, como tal, achámos que era um documento importante para os munícipes em geral", acrescenta. O prefácio ficou a cargo de João Agostinho, presidente da autarquia, que realça: "Nascida para protecção e acolhimento dos homens, sobretudo viandantes, a "albergaria" que está na origem da Vila/Sede deste Concelho, mantém-se, hoje, no espírito das mulheres e homens que, ao longo dos tempos, souberam edificar e fazer crescer esta comunidade".

Uma obra que conta com a coordenação científica de Maria Alegria Marques, autora também de alguns textos, juntamente com João Soalheiro e Delfim Bismarck Ferreira.

A "Carta de Couto de Osseloa - 1117", uma obra com 54 páginas e uma tiragem de 2500 exemplares, está disponível na Biblioteca Municipal por 10 euros. No próximo mês de Junho, a autarquia prevê a presentação de uma nova obra: Foral de Paus.

Sandra Pinho, 27/02/2006

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